Sawe dominou Maratona de Londres, Assefa bateu recorde em provas apenas femininas

O atleta queniano Sabastian Sawe venceu hoje a Maratona de Londres, terceira das sete ‘majors’ do ano, em 2:02.27 horas, enquanto a etíope Tigst Assefa bateu o recorde mundial da distância em competições exclusivamente femininas.

Na 45.ª edição de uma das mais participadas maratonas planetárias, Sawe, de 29 anos, terminou com 1.10 minutos de avanço sobre o ugandês Jacob Kiplimo, que completou a primeira maratona da carreira e chegou em segundo, com o queniano Alexander Mutiso, vencedor em 2024, a ser terceiro, a 1.53, tal como o neerlandês Abdi Nageeye, quarto.

Sawe deu o quarto triunfo seguido ao Quénia na prova masculina, que incluiu também o etíope Tamirat Tola, campeão olímpico em Paris2024 e quinto colocado, a 2.15 minutos, enquanto o queniano Eliud Kipchoge, de 40 anos, que ganhou nos Jogos do Rio2016 e Tóquio2020 e tem quatro êxitos em Londres (2015, 2016, 2018 e 2019), foi sexto, a 2.58.

Sabastian Sawe já havia impressionado em dezembro, em Valência, onde, na estreia, se tornou o melhor maratonista mundial em 2024 e o quinto mais veloz da história (2:02.05).

Entre as mulheres, a atual vice-campeã olímpica Tigst Assefa, de 28 anos, aprimorou a segunda posição do ano passado e completou os 42,195 quilómetros em 2:15.50 horas, baixando em 26 segundos o anterior recorde mundial numa maratona somente feminina, atingido em Londres pela queniana Peres Jepchirchir, bronze em 2023 e ouro em 2024.

O recorde para uma competição mista na mesma distância é detido pela queniana Ruth Chepngetich desde outubro de 2024, quando culminou a de Chicago em 2:09.57 horas.

A queniana Joyciline Jepkosgei, campeã em 2021 e terceira no ano passado, repetiu a prata de 2022, ao terminar já a 2.54 minutos de Assefa, contra os 3.10 da neerlandesa Sifan Hassan, dominadora em 2023 e campeã olímpica em título, que finalizou o pódio.

Se Sabastian Sawe triunfou pela primeira vez na carreira em ‘majors’ masculinos, Tigst Assefa chegou ao terceiro cetro feminino, após dois êxitos em Berlim, em 2022 e 2023.

Nas provas em cadeira de rodas, o suíço Marcel Hug, tricampeão paralímpico, dominou pela sétima vez, e quinta consecutiva, ao fim de 1:25.25 horas, enquanto a compatriota Catherine Debrunner, campeã em Paris2024, gastou 1:34.18 para reeditar 2022 e 2024.

Arrebatada pelos portugueses António Pinto (1992, 1997 e 2000) e Rosa Mota (1991), a Maratona de Londres recebeu mais de 840.000 inscrições este ano, batendo o anterior recorde de 578.000, fixado em 2023, consoante os dados divulgados pela organização.

O circuito internacional de ‘majors’ de 2025 continua em 31 de agosto, com a estreia da Maratona de Sydney, que antecederá as passagens por Berlim, Chicago e Nova Iorque.

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