Martín Anselmi: “Quando não competimos da forma que queremos as críticas são válidas”

O FC Porto vai receber o Moreirense, esta sexta-feira, no jogo da 32.ª jornada da Primeira Liga. O treinador dos dragões rejeitou fazer balanços antes do final da temporada e não quis alimentar os rumores relativamente a uma possível saída do clube azul e branco.

Confira as declarações

Como encara o jogo. Alguém consegue fazer o papel de Varela: “Antes de mais, desejar a recuperação do treinador rival. Acho que já tínhamos falado no final do jogo anterior que temos de conquistar os três pontos. Não pode existir relaxamento. Há que preparar o jogo porque é um compromisso que temos com os nossos adeptos. Alan é um jogador importante, mas temos várias soluções”.

Balanço: “É difícil fazer um balanço quando estamos meio da competição. Os balanços fazem-se no final da época. Estivemos a ver o que tem acontecido, que coisas podemos melhorar. É procurar a melhor forma de sermos competitivos. Jogos como no último em que não fomos como queríamos…. Tem faltado sermos consistentes. Uma equipa que quer ser campeã tem de ser constante. Temos de melhorar nesse sentido e também em alguns aspetos táticos. Vamos procurar sermos constantes nos próximos jogos”.

Continuidade no FC Porto se não terminar em 3.º lugar: “Acho que sou suficientemente claro em qualquer tipo de rumores. Estou 1000 por centro comprometido com o FC Porto. Tenho muita vontade que o FC Porto consiga aquilo que sabemos que pode conseguir. Sou um lutador. Compromisso ao máximo. Não oiço nem alimento rumores”.

Compromisso com os adeptos e críticas: “Foco-me no trabalho e no que temos de fazer. Os adeptos manifestaram o descontentamento, têm o direito de fazer. Sabemos que amanhã estarão em casa [no Dragão]. Vão com a vontade de ver a equipa ganhar. Ganhar é o mais importante. A competitividade é tudo. Quando se compete, é quando se está perto de ganhar. Quando não competimos da forma que queremos as críticas são válidas. Neste último jogo, faltou um pouco de competitividade e isso não pode acontecer”.

Relação com Zubizarreta e com o plantel: “Não percebo a pergunta. Excecional. Temos uma relação muito boa. Gostamos de estar juntos, falar de diferentes situações. O plantel tem vontade de terminar a época da melhor maneira. Os jogadores querem voltar a jogar imediatamente. Vamos à procura da competência de forma imediata. Não ligo aos ruídos, não tenho nada para comentar nesse aspeto”

Dependência de Mora: “Já expliquei a questão. Há um trabalho de trás que não é apenas do Rodrigo, é da equipa. Vivemos dos resultados, os golos são resultado, tem impacto. Para que o Rodrigo com o seu talento, a magia, resolva da maneira que resolve também há outros elementos que defendem, que correm, que pressionam… Podemos falar do rendimento, mas há uma questão mais ampla”.

Descida de pontos desde que chegou ao FC Porto: “Se quiserem junto-me com os adeptos e explico. Há um processo, há uma mudança de ideias, de forma de jogar. Há muitas coisas que poderia enumerar. O meu trabalho como treinador é pensar constantemente onde podemos melhorar. Gosto de perceber o porquê. Não fazemos por fazer. Interessa-me saber como funciona a máquina. É fundamental para fazer melhor. Vivemos do erro e do acerto. Acontece errar. Temos de entender os porquês”.

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