Anselmi destaca espírito competitivo, Eustáquio lamenta inconsistência, Marcano apontou às transições

Após o empate a quatro golos diante do Al Ahly na terceira e última jornada do grupo A do Mundial de Clubes, Martín Anselmi deixou elogios à entrega da equipa durante todo o jogo.

O treinador argentino lamentou a eliminação, mas sublinha que os portistas disputaram o encontro até ao apito final.

“Os jogadores deram tudo até ao final. Tivemos espírito competitivo, viram como os jogadores terminaram dentro do campo. É uma pena que não tenhamos passado, mas competimos até ao final”, começou por dizer.

Numa altura em que surge muita contestação em torno da sua permanência no comando técnico da equipa, Anselmi desviou-se da pergunta acerca da sua continuidade nos azuis e brancos.

“Não é o momento para falar disso, obrigado”, afirmou.

Já Stephen Eustáquio considera que a equipa não mostrou o seu verdadeiro valor nos três jogos da fase de grupos. Sobre o embate com o Al Ahly, o médio portista considera que a equipa esteve em bom plano mas apenas a espaços.

“É difícil. Não fomos Porto nestes três jogos. Uma equipa que se coloca a vencer e depois sofre uma remontada do Inter Miami, neste jogo marcamos e sofremos logo a seguir, são momentos difíceis que uma equipa que joga um torneio destes não pode ter. Sobre este jogo em específico, fomos avisados para encarar todos os duelos como se fossem os últimos. Por momentos fizemos isso, por momentos fomos Porto e por isso é que fomos atrás do resultado. Infelizmente ficou curto”

Iván Marcano chamou ainda para as dificuldades que os portistas tiveram na altura de travar as transições ofensivas do Al Ahly.

“Faltaram coisas, é óbvio que durante a época não conseguimos atingir os objetivos mínimos e acaba por ser isto. Tínhamos que ganhar o jogo e por uma grande diferença. Foram as transições, não conseguimos pará-los e pronto, acabou assim o jogo”, sublinhou.

O FC Porto voltou a defender numa linha de quatro defesas, algo que o espanhol não vê como motivo para a pouca eficácia defensiva da equipa.

“Não é por aí, estamos habituados a mudanças de sistema”, acrescentou.

Finalmente, Marcano terminou agradecendo aos adeptos azuis e brancos todo o apoio demonstrado ao longo do Mundial de Clubes.

“Quero agradecer, tentámos fazer melhor, mas não deu, é um grupo que quer mais. Obrigado por apoiarem.”

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