Miguel Oliveira (Yamaha) terminou este sábado no 12.º lugar a corrida sprint do Grande Prémio dos Países Baixos, em Assen, naquela que foi a 10.ª ronda da temporada de MotoGP. O piloto português partiu da 18.ª posição e, apesar das dificuldades com a mota, foi o melhor representante da marca japonesa.
“Tive um arranque muito bom e consegui ganhar cinco ou seis posições. Contudo, não me senti competitivo o suficiente com a mota, especialmente na última chicane”, revelou o piloto natural de Almada, em declarações partilhadas pela sua equipa, a Trackhouse Racing, que usa motas Yamaha.
Oliveira explicou que a última chicane era “a melhor oportunidade de ultrapassagem”, mas sentiu limitações: “Não me conseguia aproximar o suficiente. E isso foi bastante frustrante, porque acredito que era mais rápido do que os pilotos que seguiam à minha frente, mas fui forçado a ficar atrás deles toda a corrida.”
Ainda assim, o luso mostrou-se otimista para a corrida de domingo: “Reuni bastante informação para a corrida de amanhã. Finalmente sinto-me em pleno, apesar de, infelizmente, o resultado não refletir isso.”
Miguel Oliveira, que sofreu uma lesão na segunda prova da época, na Argentina, garantiu que está fisicamente recuperado e deixou uma nota sobre o seu desempenho: “Em pistas com pouca aderência, sou um dos melhores da Yamaha.”
O português reconheceu, no entanto, que precisa de melhorar nas qualificações. “Independentemente do nível de aderência, o meu tempo de qualificação não é aceitável. Preciso de trabalhar nisso, porque algumas coisas não estão a resultar.”
A corrida sprint foi vencida pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), que assim reforçou a liderança no campeonato do mundo de MotoGP.