Quatro meses depois do início do julgamento, é hoje lida a sentença da Operação Pretoriano.
Na leitura do acórdão, a juíza deu como provado a criação de um plano criminoso para condicionar a Assembleia Geral de novembro de 2023.
Neste caso, os arguidos apontados são Fernando Madureira e Sandra Madureira, dando assim a entender a possibilidade de uma condenação dos mesmos.
Várias acusações do Ministério Público estão a ser dadas como provadas: o roubo e distribuição de pulseiras por Fernando Madureira e Hugo Polaco, a coação de sócios por parte de Sandra Madureira, condicionamento do candidato André Villas-Boas para manter Pinto da Costa na presidência do FC Porto.
Juíza afirma que o acórdão tem mais de 200 páginas, pelo que será lida uma versão abreviada do mesmo, mas onde se incluem as várias mensagens de Whatsapp trocadas, assim como testemunhos de coação durante a AG.
O tribunal rejeitou a ideia, apresentada pela defesa de Fernando Madureira, de que as ações do mesmo foram no intuito de acalmar os ânimos. Para tal, o tribunal recorreu aos testemunhos e às imagens de vigilância.
São também referidas as agressões a adeptos durante a AG, mais propriamente as cometidas por Hugo Loureiro e Vítor Aleixo (filho). Neste âmbito, a juíza recordou as palavras de Vítor Aleixo (pai) ao dizer que o seu filho “agrediu outro homem”.