Durante mais de uma década acreditou-se que Niki Lauda tinha sido a figura-chave na decisão de Lewis Hamilton em abandonar a McLaren e rumar à Mercedes, antes da temporada de 2013. O tricampeão austríaco foi, de facto, um conselheiro importante no percurso do britânico, mas a verdadeira história só agora foi contada.
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Em Monza, Hamilton revelou que a conversa mais determinante da sua carreira aconteceu com Ross Brawn, então responsável pela Brawn GP, equipa que acabaria vendida à Mercedes após a temporada vitoriosa de 2009.
“Sabem que gosto muito do Niki, mas não foi ele quem me convenceu a ir para a Mercedes. Foi o Ross”, afirmou o heptacampeão mundial. “Nós os dois conversámos na cozinha da minha mãe e ele contou-me sobre a direção de desenvolvimento da equipa e o que estavam a construir em Brackley. Claro que o Niki fez parte do processo, mas foi essa reunião que me fez tomar a decisão.”
A mudança revelou-se um ponto de viragem absoluto. Com a Mercedes, Hamilton conquistou seis títulos mundiais adicionais e tornou-se o piloto mais bem-sucedido da história da Fórmula 1, superando todos os recordes de vitórias e pole positions.
A revelação desmonta um dos maiores mitos recentes da modalidade e realça o papel menos visível de Ross Brawn no nascimento da era dourada de Hamilton e da Mercedes.