Portugal venceu, esta terça-feira, a Finlândia, por 4-2, no primeiro teste de preparação antes do Campeonato da Europa, na Alemanha. Rúben Dias, Diogo Jota, João Neves e Bruno Fernandes fizeram o rescaldo do encontro, em Alvalade.
Rúben Dias
“É o primeiro jogo desde o regresso. Estamos juntos num outro contexto competitivo. Os dois golos sofridos são sempre para evitar, mas é o momento para cometer os erros, para estarmos juntos, corrigir. É acelerar os momentos de aprendizagem e seguir em frente”.
Diogo Jota
“Perdi a última grande competição, o Mundial. Queria muito estar aqui, tive uma lesão a terminar a época, mas felizmente aqui estou, estou bem e quero contribuir. Há que aproveitar para construir as ideias da equipa e condição física”.
João Neves
“Sentimento muito positivo, mostrámos qualidade e estes jogos servem para estarmos preparados, o Euro 2024 vai ser competitivo e temos de estar no nosso melhor. Adapto-me às posições que Roberto Martínez me coloca e tenho de dar o melhor de mim, independentemente de onde jogue, tenho de estar preparado”.
“Há que rever os dois golos sofridos, mas acho que com e sem bola estivemos muito bem. Temos de crescer com os erros, com os pontos positivos e é isso que vamos fazer nos próximos dois jogos”.
Bruno Fernandes
“Um jogo muito bem trabalhado da nossa parte, principalmente na primeira parte. Fomos inteligentes a aproveitar os momentos. Podíamos ter criado algo mais na primeira parte. Na segunda deixámos as coisas mais em aberto. Fez com que sofrêssemos dois golos. Serve de aviso para o que aí vem. Ainda não está tudo perfeito”.
Ligação com Francisco Conceição “O Francisco teve um jogo muito bom. É um jogador muito vivo. Sem bola trabalha muito. A reação à perda dele diz tudo. Está bem posicionado. Dá para ver que foi treinado pelo pai [Sérgio Conceição], que liga muito a esses pormenores. Dá muito à seleção. Queremos jogadores que nos possam dar coisas diferentes para ficarmos mais completos”.
Melhorias necessárias “Vai sempre haver aspetos para melhorar. Estes jogos amigáveis são sempre bons para trabalhar estes aspetos. Há que não sofrer golos. Existirão sempre pontos para melhorar. Adormecer? Não acho que adormecemos um bocadinho. Não podemos deixar uma equipa ter um livre tão rápido e entrar assim nas nossas costas. São maneiras diferentes”.