A vitória sobre Jannik Sinner na grande final do Grand Slam do US Open 2025 valeu 2.000 pontos no ranking ATP e a consequente ascensão à liderança da hierarquia mundial a Carlos Alcaraz, e valeu ao tenista espanhol um cheque de cinco milhões de dólares (4.291.770 euros).
Trata-se do maior prémio monetário da história do ténis em torneios oficiais, apenas superado pelo algo polémico Six King Slam, torneio de exibição realizado na temporada passada na Arábia Saudita, fora do âmbito do circuito ATP.
Já Sinner, batido na final, teve de se ‘contentar’ com metade: dois milhões e meio de dólares (2.132.978 euros).
Carlitos já acumulou assim esta temporada qualquer coisa como 13.882.170 euros em prémios monetários pelo desempenho em torneios, sendo de longe quem mais dinheiro arrecadou esta temporada.
Sinner, que disputou apenas sete torneios em 2025 (entre eles os quatro grand slams, conquistando dois e perdendo a final dos outros dois) devido à suspensão pelo teste positivo num controlo antidoping, arrecadou ‘apenas’ 10.359.829 euros.
Alcaraz confirma-se, assim, como o tenista mais bem pago do mundo na atualidade. A 22 de agosto, a prestigiada revista Forbes divulgou a sua lista de tenistas mais bem pagos e, pelo segundo ano consecutivo, o tenista de Múrcia surgiu no primeiro lugar, com um rendimento estimado de 48,3 milhões de dólares nos últimos 12 meses (entre prémios ganhos em court e patrocínios), mais do que 42,3 milhões de dólares de rendimento estimado do ano anterior.
Sabalenka também ganhou cinco milhões de dólares
Mas Alcaraz não fica com o recorde do maior prémio monetário recebido num torneio de ténis só para ele: vai partilhá-lo (o recorde, não o prémnio, porque são mesmo 5 milhões de dólares para cada um) com Aryna Sabalenka, vencedora do quadro feminino do US Open 2025.
É que há muito que o US Open instituiu a política do ‘equal pay’, com prémios monetários iguais para homens e mulheres face ao desempenho no torneio.
Assim, Sabalenka, com o seu triunfo sobre Amanda Anisimova em dois sets na final de sábado, vai receber também ela cinco milhões de dólares (os tais 4.291.770 euros).
Há muito que o US Open se tornou no primeiro evento desportivo do mundo a oferecer pagamentos iguais aos seus competidores masculinos e femininos. Foi no longínquo ano de 1973 e, desde então, também os restantes três torneios do Grand Slam seguiram o mesmo caminho, começando com o Open da Austrália, de forma consistente desde 2001, e o Open de França e Wimbledon em 2007.
Este ‘equal pay’, contundo, limita-se aos torneios do Grand Slam. Nos torneios de categoria 1000, 5000 e 250 os prémios monetários são diferentes, sendo superiores no circuito ATP (masculino) em comparaão com o circuito WTA (feminino).