Benfica clarifica proposta de Regulamento Eleitoral: “Está a ser preparada a maior operação logística eleitoral de sempre”

A Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica emitiu este sábado um longo comunicado onde volta a esclarecer a proposta de Regulamento Eleitoral, apresentada na última quarta-feira.

Este comunicado surge após as cíticas dos candidatos João Noronha Lopes, Luís Filipe Vieira e João Diogo Manteigas acerca do processo eleitoral do próximo dia 25 de outubro.

A MAG encarnada esclarece que o voto eletrónico “remoto ou supervisionado” nas ilhas e no estrangeiro só acontecerá caso haja consenso de todas as listas.

Caso tal não aconteça, a votação nesses círculos será feita segundo “o sistema do Continente: mesas de voto locais, boletins em papel e validação pela mesma infraestrutura centralizada do caderno eleitoral digital”

Leia o comunicado do Benfica na íntegra

“Considerando algumas dúvidas que têm sido colocadas à Mesa da Assembleia Geral, cabe, desde já, esclarecer o seguinte:

1. Nos termos do regulamento eleitoral, proposto pela Direção, e dos Estatutos, o voto presencial no território continental será sempre físico, com boletim em papel e mesas de voto distribuídas territorialmente, mas sem cadernos eleitorais impressos.

2. O controlo da identidade e da possibilidade de voto é feito através da scannerização do cartão de sócio, que descarrega em tempo real o direito de voto no caderno eleitoral digital único, na nuvem, processo assegurado pela empresa certificadora, prevenindo duplicações e garantindo a centralização de todo o processo.

3. Assim, cada sócio só poderá, naturalmente, votar uma vez, independentemente do local.

4. Nas Regiões Autónomas e no estrangeiro, o modelo varia consoante a decisão das candidaturas, a tomar apenas após a oficialização das listas (10 de outubro).

5. Se todas as listas estiverem de acordo, aplica-se o voto eletrónico remoto ou supervisionado, operado em plataforma certificada, com autenticação segura e auditoria independente.

6. Se, porém, existir oposição de alguma lista, nesses círculos prevalece o voto físico, replicando o sistema do Continente: mesas de voto locais, boletins em papel e validação pela mesma infraestrutura centralizada do caderno eleitoral digital.

7. Dado que a decisão sobre a modalidade de voto nos círculos externos, por imposição estatutária, só ocorre após 10 de outubro, a logística tem de estar duplamente preparada: por um lado, garantir desde logo a infraestrutura de voto físico deslocalizado, como salvaguarda; por outro, ter a plataforma de voto eletrónico pronta a ativar caso haja concordância unânime das listas.

8. Desta forma, no momento da decisão, o Clube apenas comunica a modalidade aplicável a cada círculo, assegurando total segurança, transparência e continuidade logística, sem margem para improviso e no respeito pela Democracia que funda o Sport Lisboa e Benfica.

9. Sublinha-se, por último, que está a ser preparada a maior operação logística eleitoral de sempre, certificada e auditável”, pode ler-se.

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