A Volta a Portugal teve esta quarta-feira a sua sexta etapa, ligando Águeda à Guarda. A tirada foi ganha pelo australiano Brady Gilmore, da equipa Israel.
Após a sua segundo vitória consecutiva, o ciclista ainda nem acreditava que tinha sido o primeiro a cruzar a meta.
“Honestamente, foi fantástico. Não acredito que ganhei hoje, num dia de alta montanha, com 4.000 metros [de desnível acumulado]. As minhas pernas estavam muito bem no final e surpreendi-me a mim mesmo. Coloquei-me numa boa posição, poupei energia o dia todo, estou verdadeiramente feliz por ter conseguido a vitória. Este tipo de final realmente adapta-se às minhas características, mas com 4.000 metros a subir… talvez ainda esteja a encontrar os meus limites. Hoje, provei que posso ganhar neste terreno. Nunca foi o plano [lutar pela camisola por pontos], mas talvez consiga vesti-la. Vamos ver como corre. Ainda temos mais uns dias até ao final, talvez possamos tentar. Mas o meu objetivo é a classificação geral, temos o Zac [Marriage] e queremos mantê-lo na luta pela geral. As vitórias de etapas são apenas bónus”, afirmou.
Já Artem Nych continua a envergar a camisola amarela. O ciclista siberiano agradeceu aos colegas de equipa pelo trabalho desenvolvido ao longo da etapa.
“Hoje, a etapa foi muito dura, a minha equipa controlou todo o dia, muito obrigado a eles. Fizemos um muito bom trabalho na defesa da amarela. Amanhã [quinta-feira], é uma etapa dura, em que podes ganhar ou perder muito tempo. [Foi erro ter perseguido a fuga porque Jesús Peña bonificou?] Nunca sabes, porque eu podia ter vencido hoje. Não ganhei, OK, mas quatro segundos são pouco tempo. Nós pensámos deixar sair uma fuga não muito perigosa e eu e o Pedro [Silva] lutarmos pela etapa. Senti-me bem, mas não consegui ganhar. [Torre] Não estou muito preocupado, porque já fiz a preparação antes. Agora, só tenho de ficar tranquilo e dar o meu melhor”