Omar Berrada, CEO do Manchester United, reconheceu esta terça-feira, em entrevista ao portal United We Stand, citada pelo The Athletic, que a primeira fase da era Rúben Amorim em Old Trafford ficou aquém das expectativas.
Ainda assim, o dirigente francês defende que a chegada do técnico português a meio da temporada foi uma escolha estratégica e a pensar no futuro.
“Sabíamos que, ao trazer o Rúben a meio da temporada, seria ainda mais difícil que a equipa conseguisse bons resultados. Foi algo que vimos como um investimento para as épocas seguintes, porque sabíamos que íamos dar tempo ao Rúben para conhecer a equipa, o clube e a Premier League”, começou por explicar.
Apesar de compreender as dificuldades da transição, Berrada não escondeu a surpresa com o desfecho: “Não conseguia prever que iríamos acabar em 15.º. O objetivo nunca foi esse. Provavelmente não percebemos o tempo que iria demorar até a equipa se adaptar a este esquema.”
Mesmo assim, a direção mantém-se convicta de que Amorim é o homem certo para liderar o projeto. “É uma decisão da qual não nos arrependemos. Estou convencido que é algo que vai dar frutos na próxima época. Teremos duas ou três janelas de transferências de verão para construir uma equipa capaz de o fazer. Só aí ficaremos felizes”, concluiu.