O Chelsea venceu esta quarta-feira o Bétis de Sevilha por 1-4, conquistando assim a Liga Conferência. Os andaluzes até marcaram primeiro por intermédio de Abde Ezzalzouli nos minutos iniciais.
Contudo, os ‘blues’ reagiram na segunda parte e conseguiram dar a volta ao marcador, graças aos golos de Enzo Fernández, Nicolas Jackson, Jadon Sancho e Caicedo; é o oitavo troféu europeu conquistado pelos londrinos, que impedem o Bétis de conquistar a sua primeira prova europeia.
Luzes andaluzes
Para a grande final, Manuel Pellegrini fez apenas duas alterações relativamente ao jogo da segunda-mão das meias-finais. Sabaly ocupou a lateral direita em vez de Aitor Ruiz, enquanto que Adrián voltou a ser o dono da baliza.
Já Enzo Maresca mudou mais de metade da equipa relativamente ao último jogo das meias-finais; apenas Jorgensen, Cucurella, Badiashile e Malo Gusto ‘sobreviveram’.
As duas equipas entraram em campo determinadas a pressionar alto, e quando tal pressão era furada, ambas as equipas aproveitavam o espaço disponível para lançar ataques perigosos, mas sem criar grandes oportunidades de golo.
Contudo, os andaluzes conseguiram aproveitar o primeiro grande erro do Chelsea para se adiantar no marcador; nove minutos de jogo e um mau passe de Malo Gusto permitiu a Isco servir Abde Ezzalzouli, que já dentro da área, rematou cruzado para o 1-0.
O golo deu mais confiança aos andaluzes, que estiveram perto de aumentar a vantagem pouco depois, mas o remate de Bartra obrigou Jorgensen a grande defesa.
Apesar da tentativa de reação do Chelsea, muito através de combinações entre Pedro Neto e Cole Palmer, as oportunidades eram do Bétis e Johnny Cardoso, aos 21 minutos, teve tudo para fazer o 2-0, atirando ao lado já dentro da área.
Os andaluzes davam a iniciativa de jogo ao adversário, mas mostrando-se sempre muito confortável na partida, não dando qualquer tipo de espaço aos ‘blues’, que mostravam muita dificuldade em criar jogadas com princípio, meio e fim.
Até ao intervalo a partida girou muito em torno das tentativas do Chelsea em chegar perto da baliza de Adán, e do Bétis na expetativa, em busca de espaço para lançar transições ofensivas.
Um mar azul
Ao intervalo as duas equipas fizeram substituições. No Chelsea entrou Reece James para o lugar de Malo Gusto, enquanto que no Bétis, Ricardo Rodríguez ficou nos balneários, substituído por Romain Perraud.
Apesar de mostrar mais agressividade, os ingleses continuavam sem capacidade para criar grandes oportunidades de golo, perante um Bétis que, apesar da vantagem, nunca se coibiu de pressionar alto quando possível.
Todavia, e tal como acontecera com os andaluzes na primeira parte, o Chelsea aproveitou a primeira verdadeira oportunidade para chegar ao empate; cruzamento de Cole Palmer para o coração da área onde surgiu Enzo Fernández, no meio de dois defesas, a cabecear para o 1-1, à passagem dos 66 minutos.
O golo do empate galvanizou os comandados de Enzo Maresca, que continuaram por cima do jogo, aproveitando o recuo do Bétis no terreno, incapaz agora de sair para o ataque com o mesmo critério. O Chelsea soube capitalizar o momento da melhor maneira e deu a volta ao marcador.
Apenas quatro minutos depois do empate, Cole Palmer, mais uma vez, arrancou pela esquerda e cruzou para Nicolas Jackson, que de cabeça, colocou o Chelsea em vantagem.
Em desvantagem, os sevilhanos foram obrigados a subir no terreno em busca do empate, deixando naturalmente espaço na defesa; num desses lances, Nicolas Jackson isolou-se, mas adiantou em demasiado a bola, permitindo a Adrián interceptá-la.
Os minutos passavam e o Bétis não mostrava capacidade de reação e quem aproveitou foi o Chelsea para matar o jogo; aos 83 minutos, numa jogada entre elementos que saltaram do banco, Dewsbury-Hall serviu Jadon Sancho dentro da área, e o extremo fletiu para o centro e rematou em arco para um belo golo.
Com o Bétis totalmente descompensado, e com o resultado praticamente feito, o Chelsea ainda aproveitou para, numa transição, fechar as contas do jogo; Enzo Fernández conduziu e serviu Caicedo que, à entrada da área, fez o 1-4 final.
O Chelsea torna-se assim o primeiro clube a conquistar todas as provas organizadas pela UEFA.