O português Diogo Ribeiro disse hoje ter sentido estar de regresso ao seu melhor nível, ao vencer o título europeu de natação em sub-23 nos 50 metros livres, melhorando o seu recorde nacional.
“Senti-me bem na final. Não estava à espera do recorde nacional, uma marca que já é uma marca de nível mundial absoluto, para estar nos grandes palcos finais, talvez medalhas. Já não nadava os 50 livres a este nível há algum tempo – senti-me grande, senti que a braçada esta a puxar bem… parti bem, terminei bem”, começou por dizer o nadador do Benfica.
Diogo Ribeiro, de 20 anos, retirou 20 centésimos de segundo à sua anterior melhor marca, que tinha pouco mais de dois anos, ao nadar a final de hoje em 21,67 segundos, menos sete centésimos do que o ucraniano Vladyslav Bukhov (21,74) e menos 19 do que o romeno David Popovici (21,86), segundo e terceiro classificados, respetivamente.
“Quando as provas são assim perfeitas, não há como o resultado não ser bom. Daqui a um mês é o Mundial e é para ai que estamos a apontar a nossa melhor forma. Hoje nadar ao lado de David Popovici e Vladyslav Bukhov, deixou-me muito contente não só por ganhar como também por voltar a estes palcos”, rematou o nadador natural de Coimbra, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Natação (FPN).
Além do campeão do mundo absoluto nos 50 e 100 mariposa em Doha2024, depois da prata nos 50 em Fukuoka2023, que já na quinta-feira tinha arrebatado a prata nos 100 metros mariposa, também Francisca Martins, no dia do seu 22.º aniversário, alcançou o pódio, ao sagrar-se vice-campeã nos 400 livres.
“Gostei bastante da prova, penso que ficar a quatro décimas do meu melhor nesta altura da época é muito positivo, fico mesmo muito feliz de trazer mais uma medalha para Portugal. É o reflexo de todo o trabalho que tenho desenvolvido com a minha equipa, o meu clube e os meus treinadores, a preparação toda”, reconheceu Francisca Martins.
Para a nadadora do Foca-Quinta da Lixa, medalha de bronze nos 400 metros livres nos últimos Europeus de absolutos, estes registos “são muito bons indicadores para o final da época”
“Quero fazer melhores resultados daqui para a frente e deixar Portugal orgulhoso”, referiu a nadadora, que terminou em segundo a final dos 400 livres, com o tempo de 04.09,03 minutos, a 01,14 segundos da alemã Maya Werner, que juntou este título ao conquistado na quinta-feira, nos 800 livres.
A fechar a participação lusa hoje, nas finais, Mariana Cunha ficou à beira do pódio, ao terminar em quarto nos 200 mariposa, com o tempo de 02.13,32 minutos, a 4,11 segundos da grega Georgia Damasiotti, vencedora em 02.09.21, à frente da bósnia Lana Pudar (02.10,85) e da finlandesa Laura Lahtinen (02.12,05).
Pelo caminho, na manhã de hoje, ficou Rafaela Azevedo, que não superou as eliminatórias dos 50 livres e dos 100 costas.
No sábado, além de Diogo Ribeiro, nas eliminatórias dos 100 livres, às 10:00 locais (09:00 em Lisboa), e dos 50 mariposa, às 10:53 (09:53), alinham ainda Ricardo Santos, nos 100 costas, às 10:27 (09:27), depois de Mariana Cunha, nos 50 mariposa, dar inicio à participação lusa no terceiro e último dia, às 09:52 (08:52).