Os Mundiais Tóquio2025 arrancam sábado, no Japão, onde vão decorrer até 21 de setembro e o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Domingos Castro, acredita que Portugal vai alcançar medalhas, depois de na última edição, em Budapeste2023, ter ficado fora dos pódios.
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“Esta convocatória para Tóquio reflete a qualidade e o empenho dos nossos atletas e podem ter a certeza que tudo faremos para que seja uma participação de excelência. Obviamente, que vamos com a convicção que podemos conseguir bons resultados no que diz respeito à conquista de medalhas, mas para mim as medalhas são apenas o reflexo da confiança, do trabalho e o valor inegável de um desporto que une e eleva”, afirmou o dirigente, citado pela agência Lusa.
Portugal vai apresentar uma delegação recorde de 32 atletas. “Provas deste calibre têm sido cruciais na construção do atletismo português. É nos grandes palcos que nascem nomes memoráveis, heróis nacionais e momentos que ficam inscritos na história do desporto em Portugal. Simbolizam esperança, projeto e orgulho coletivo”, destaca Domingos Castro.
Portugal conta, no seu palmarés, com a conquista de 23 medalhas, sete das quais de ouro, por Rosa Mota, na maratona, em Roma1987, por Fernanda Ribeiro, nos 10.000 metros, e Manuela Machado, na maratona, em Gotemburgo1995, por Carla Sacramento, nos 1.500 metros, em Atenas1997, por Nelson Évora, no triplo, em Osaka2007, por Inês Henriques, nos 50 marcha, em Londres2017, e por Pichardo, novamente no triplo, em Oregon2022. Porém, Budapeste foi uma das cinco edições da histórica em que Portugal não arrecadou qualquer medalha, somando mesmo a pior pontuação de sempre.
Domingos Castro salientou ainda que os Mundiais Tóquio2025 são “o primeiro de três momentos de enorme significado para o atletismo nacional e mundial”, antes dos Mundiais de corrida em montanha e trail, em Canfranc, entre 25 e 28 de setembro, e o Mundial paralímpico, cuja primeira edição vai ser disputada em Nova Deli, na Índia, de 27 de setembro a 5 de outubro.