Dragão canta por Jorge Costa em homenagem marcada por momento de desrespeito

O Estádio do Dragão erguia-se em uníssono, ecoando o nome de Jorge Costa. De todos os sectores, as vozes uniam-se numa só, carregadas de respeito e memória. Nas bancadas, a coreografia preparada para a homenagem ao malogrado jogador ganhava forma: cartazes, cores e gestos que traduziam a gratidão e a saudade de uma figura que marcou profundamente o clube e o futebol português. Era um momento pensado ao pormenor, para que nada faltasse na despedida simbólica.

Mas, no meio desse tributo, a solenidade foi quebrada. Do sector destinado aos adeptos adversários ergueram-se cânticos e gritos que atropelaram o silêncio e a cadência da homenagem. A falta de respeito não passou despercebida, contrastando com o clima de união que reinava no restante estádio. Ainda assim, a massa portista manteve-se firme, entoando o nome de Jorge Costa até ao último segundo, como que a proteger a memória de um dos seus de qualquer ruído que tentasse ensombrar o momento.

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