Europeus de Natação artística: Klara Bleyer e Jordi Iglesias conquistam ouro no Funchal

A alemã Klara Bleyer, na final feminina, e o espanhol Jordi Cáceres Iglesias, na masculina, venceram hoje os títulos da prova de solo dos Europeus de natação artística, a decorrer no Funchal, com a Espanha campeã por equipas.

Klara Bleyer, de 20 anos, conseguiu hoje uma performance que lhe rendeu 219.8363 pontos, e o ouro, o primeiro para a Alemanha no evento na Madeira, que decorre até quinta-feira.

Klara Bleyer voltou ao Funchal para voltar a ser feliz, uma vez que em 2023 tinha vencido os dois ouros em solo no Europeu de juniores que se realizou na Madeira, e vingou ainda a prata de 2024, já entre seniores.

Esse segundo lugar ficou para a italiana Enrica Piccoli, cinco vezes medalhada em Mundiais, com 212.9451, e o bronze para Íris Tió Casas, com 208.9451.

Na final masculina, Jordi Cáceres sucedeu a um compatriota, Dennis González, campeão em 2024, com uma pontuação de 188.9500, acima do italiano Filippo Pelati, que teve um pouco menos na impressão artística e acabou com 187.1288.

O bronze foi para o britânico Ranjuo Tomblin (173.3837), que defendia a prata de 2024, noutra final dominada pela Espanha.

Na prova de livre por equipas, impôs-se sem surpresas a Espanha, bronze olímpico em Paris2024, com 320.1147 pontos, seguida, a muito larga distância, pela Itália, com 277.7194, e Israel, que fechou o pódio com 223.7710.

À Lusa, Iris Tió Casas mostrou-se “muito contente” pela primeira medalha em Europeus numa competição de solo, em que só havia subido ao pódio, em Europeus e Mundiais, no escalão júnior, num dia em que também fez parte do conjunto espanhol que revalidou o ouro por equipas.

“Focámo-nos muito na impressão artística, e nas próximas competições adicionarei mais dificuldade para ficar o mais acima possível”, declarou, sobre o solo.

A uma semana da final do circuito da Taça do Mundo, na China, aponta já ao “maior objetivo da temporada”, os Mundiais de desportos aquáticos, entre julho e o início de agosto em Singapura, a caminho de novo ciclo olímpico, para Los Angeles2028, depois do bronze por equipas em Paris2024 para a Espanha.

“Encaramos o próximo ciclo com muitas ‘ganas’ e motivação. Com o ‘staff’ e as treinadoras, formamos uma grande equipa. A cada competição, vamos ganhando experiência”, comentou.

Na quarta-feira, penúltimo dia de competição, voltam a entrar em ação conjuntos portugueses, com Daniel Ascenso e Filipa Faria em ação na final de dueto misto livre, em que foram quintos classificados em 2024, e Anna Luiza Carvalho e Inês Dubini, no dueto absoluto livre, prosseguindo a estreia em Europeus sénior.

Artigos Relacionados