Fabio Fognini deixou os cortes. O italiano de 38 anos anunciou a sua retirada do ténis, nove dias depois da sua derrota em cinco sets diante do espanhol Carlos Alcaraz na primeira ronda de Wimbledon.
Ex-número 9 do mundo, Fognini ocupava atualmente a 138ª posição no ranking da ATP. No Masters 1000 de Roma, em maio, o italiano já havia anunciado que este seria o seu último ano no circuito. O tenista de 38 anos foi o primeiro italiano a entrar no top 10 desde 1979.
“Hoje é oficial, digo adeus a todos”, declarou o italiano, campeão do Masters 1000 de Monte Carlo em 2019, o título mais importante da sua carreira.
A derrota heroica para Alcaraz, atual bicampeão de Wimbledon, “é a melhor forma de me despedir” do ténis profissional, continuou Fognini.
“Sofri muitas lesões nos três últimos anos. Continuo com muita motivação, ainda adoro este desporto, tenho muitas recordações. Joguei contra Roger [Federer], Rafa [Nadal], contra ‘Nole’ [Djokovic]. Era impossível para mim ganhar um Grand Slam”, admitiu.
Antes da eclosão da geração de Matteo Berrettini, Jannik Sinner, Lorenzo Musetti e Flavio Cobolli, Fognini devolveu o prestígio ao ténis italiano ao alcançar os quartos de final de Roland Garros em 2011, tornando-se no primeiro tenista do país a ir tão longe num Grand Slam desde 1998.