Francisco Neto e o empate frente a Itália: “Foi um jogo à Diogo Jota, a acreditar até ao fim”

Francisco Neto reagiu ao empate entre Portugal e Itália, na segunda jornada da fase de grupo do Europeu Feminino, e mostrou-se orgulhoso da atitude da equipa. O selecionador nacional fez questão de dedicar a exibição das lusas à família de Diogo Jota e André Silva, em declarações à Sport TV.

Importância de uma resposta: “Sim, estou muito orgulhoso, independentemente do resultado, daquilo que as jogadoras fizeram. Voltámos a ser Portugal, a mostrar o que queremos, ganhar bolas e pressionar alto, criar oportunidades, sofrer quando tínhamos de sofrer com uma mentalidade incrível. Sofrer um golo, depois dos últimos resultados, mas ter a mentalidade do querer, do acreditar. Isto é só para quem tem vontade e crença. Os portugueses também nos apoiaram. Foi um jogo à Diogo Jota, a acreditar até ao fim, a lutar e é isto o que nós somos. Esta exibição é para ele e para a família.”

4-2-2 losango pode dar resultados frente à Bélgica: “Sabemos onde as jogadoras se sentem muito confortáveis e estrategicamente era importante. Acreditamos muito que não é só por aí, mas é também é. Temos trabalhado há 8 anos e nas dúvidas e instabilidade que tínhamos voltámos às raízes. Felizmente acertámos na decisão, estas jogadoras querem muito e a haver um vencedor só podia ser Portugal.”

Entrada de Telma Encarnação poderia ter sido mais cedo?: “O Jogo estava partido. A Telma dá muita coisa na área, mas retira muito no processo defensivo. Tem de crescer e sabe. Mas é importante e dá o que outras não dão. Sabemos os timings e os momentos. As avançadas faziam o que queríamos, faltou um bocadinho as diagonais. Na entrada da área as avançadas estavam travadas, sem movimento. Tivemos essa dificuldade mas agora é rever o jogo e recuperar, há muita gente cansada mas muito disponível para o que vem aí. Ainda estamos vivos.”

Joana Marchão lesionada e Ana Borges expulsa: “A Joana teve uma cãibra, estava há muito sem jogar mas veio e ajudou. Fez um jogo importante, conseguimos lateralizar. A Ana é uma das nossas capitãs, o segundo amarelo é injusto, o contacto é natural e ambas a disputar a bola. Vamos fazer tudo para a Ana continuar a jogar neste europeu.”

Objetivo vivo: “A Bélgica vai estar super descontraída. Não sei se com o mesmo onze, se vai dar oportunidade a outras… é sempre algo que não conseguimos controlar. O objetivo era depender só de nós, precisamos que a Espanha faça aquilo que achamos que vai fazer, porque quer se 1º do grupo. Depois temos de fazer o nosso trabalho, primeiro ganhar e fazer golos.”

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