Lewis Hamilton foi sétimo classificado no Grande Prémio da Arábia Saudita, a 31 segundos do colega de equipa Charles Leclerc. O piloto britânico foi criticado e acusado de não corresponder às expectativas, mas foi defendido por Frédéric Vasseur.
O diretor de equipa da Ferrari saiu em defesa da recente contratação da escuderia e desvalorizou os resultados conseguidos até à quinta prova da temporada.
“Não é dramático. Fizemos cinco corridas até agora. Eu sei que amanhã queremos fazer grandes manchetes a dizer que o Fred disse isto ou aquilo. Mas isso é uma grande treta”, começou por dizer.
Ainda assim, Vasseur não escondeu que Hamilton tem tido dificuldades na adaptação ao monolugar, comparando-o com Max Verstappen.
“No final do dia, estamos a competir. Há altos e baixos. Não sei se se pode tirar a mesma conclusão do Max na semana passada, quando ele foi sétimo. As coisas são como são. A competição é renhida. Temos 10 carros que cabem num par de décimos. Olhem para o Max, ele venceu no Japão. Terminou 30 segundos atrás de Piastri no Bahrein, e na Arábia Saudita foi P2 e fez a pole position. Só temos de manter a calma”, concluiu.
No final da corrida em Jeddah, Lewis Hamilton mostrou-se bastante desaminado com a prestação do carro e chegou a classificar a corrida de ‘horrível’. No entanto, o diretor de equipa da Ferrari garantiu que o piloto vai ter total apoio da construtora.
“Vou apoiá-lo a 2000 por cento. Se olharmos para o que ele fez na China ou para o que fez na corrida do Bahrein na semana passada ou mesmo para a primeira parte da sessão deste fim de semana, o potencial está lá de certeza. Só temos de ajustar o equilíbrio porque estamos com dificuldades no equilíbrio do carro dele e com a forma como ele está a trabalhar os pneus. É uma espécie de ponto negativo, mas acho que o potencial do carro está lá e vamos tentar resolver isso”, concluiu.
É de recordar que Lewis Hamilton ocupa a sétima posição no Mundial de pilotos com 31 pontos somados.