Hamilton desiludido com arranque na Ferrari: “Quero vencer, mas é dececionante”

A estreia de Lewis Hamilton na Ferrari está longe de ser a sonhada. Após as primeiras dez corridas da temporada de Fórmula 1, o britânico de 39 anos ainda não subiu ao pódio em nenhuma prova principal, o que constitui um registo inédito na sua carreira. Os únicos momentos de brilho surgiram nos Sprints da China e de Miami, onde terminou em primeiro e terceiro, respetivamente.

No rescaldo do Grande Prémio do Canadá, onde terminou em quarto lugar, Hamilton assumiu que está a viver uma fase de frustração, mas também de reconstrução.

“Sei que não estamos a lutar por vitórias este ano, nem pelo título, o que não é uma sensação agradável”, reconheceu, afirmando ainda: “Estou num período de adaptação à equipa, a construir as bases. Estou a tentar motivá-los a implementar mudanças para que no próximo ano tenhamos um carro com o qual possamos vencer.”

O heptacampeão mundial apontou o dedo à falta de conforto com o SF-25 como principal entrave ao seu rendimento. Em Montreal, queixou-se do comportamento do monolugar: “Nunca tive um carro que subvirasse tanto aqui. Simplesmente não queria curvar na segunda e décima curvas, por isso este definitivamente não foi o meu fim de semana favorito.”

Apesar do mau arranque, Hamilton mantém a esperança de que os próximos grandes prémios possam trazer melhorias, sobretudo o da Áustria. “Lá as curvas são rápidas e médias, por isso acho que nos vamos sentir melhor. O carro é muito forte a alta velocidade. Não creio que tenhamos o ritmo da McLaren ou da Red Bull, mas espero que estejamos perto deles.”

Enquanto tenta reencontrar-se com os pódios, Hamilton deixa claro que não está resignado. “Há muita coisa a acontecer nos bastidores que vocês não veem. Há muito para melhorar e mudar. Estou bem, mas quero vencer. E quando não se luta por pódios e vitórias, é dececionante.”

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