Jorge Jesus ‘ajuda’ Barcelona a inscrever jogadores na La Liga e aliviar a tensão com Ter Stegen

O Al Nassr prepara-se para reforçar a sua defesa com a contratação do espanhol Iñigo Martínez. O central de 34 anos deverá rescindir, de forma amigável, com o Barcelona, para depois assinar como jogador livre pelos sauditas.

À sua espera está uma proposta salarial irrecusável, de 10 milhões de euros por ano, segundo a imprensa espanhola. Na época passada a direção blaugrana recusou uma oferta árabe pelo jogador, que esta manhã já se despediu dos colegas do Barcelona.

Escreve o jornal ‘Marca’ que o Barcelona aceita a rescisão do contrato de Iñigo Martínez para, dessa forma, libertar a folha salarial em 14 milhões de euros.

Essa redução irá ajudar a inscrever alguns dos vários jogadores que ainda não obtiveram licença federativa devido ao fair-play financeiro: Joan García, Wojciech Szczesny, Gerard Martín, Marcus Rashford e Roony Bardghji. O jovem sueco foi contratado inicialmente para a equipa B, mas tem agradado bastante o treinador Hansi Flick, pelo que poderá saltar para o plantel principal.

Outro motivo para o Barcelona aceitar a saída de um dos jogadores mais importantes da época passada prende-se com as opções no eixo defensivo. Há Christensen, Cubarsí, Araujo, Eric García e ainda os laterais Koundé e Gerard Martín que podem jogar a central.

Saída poderá esfriar guerra com Ter Stegen

Esta saída também poderá acalmar os ânimos no clube, na guerra entre a direção e o capitão Marc-André Ter Stegen. O alemão recusa a assinar o consentimento para ceder os seus dados médicos à Comissão Médica da LaLiga, para que seja determinada o seu período de baixa após a operação às costas.

A imprensa espanhola avança que o Barcelona estima que o jogador esteja quatro meses fora dos relvados, tempo que iria ajuda-los a inscrever o guarda-redes Joan García, contratado esta época. Se a baixa for de quatro meses ou mais, parte do salário de Ter Stegen poderá também ser usado para inscrever novos jogadores, incluindo Joan García, apontado como o futuro titular da baliza nesta época, ou seja, um concorrente direto do alemão.

Se o tempo de paragem for inferior aos quatro meses, os blaugrana não teriam liberdade salarial para a inscrição das contratações recentes.

Aquando da lesão (uma recaída nos problemas lombares onde foi operado em 2023), Ter Stegen escreveu nas redes sociais que a sua ausência seria de cerca de três meses. Em 2023, quando foi operado pela primeira vez às costas, ficou afastado apenas durante 65 dias.

Ter Stegen não acredita que a sua lesão leva quatro meses a recuperar, daí ter recusado assinar o documento. A sua posição foi mal recebida por Joan Laporta, presidente do clube, que acabou por lhe retirar a braçadeira de capitão e instaurar-lhe um processo disciplinar. Uma decisão que, segundo a imprensa catalã, não caiu bem no balneário, já que a mesma quebra a tradição recente do clube de deixar a escolha dos capitães nas mãos dos próprios jogadores.

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