Miguel Oliveira diz que ser a melhor Yamaha no GP de Itália foi “menos desapontante”

O piloto português Miguel Oliveira assumiu hoje que ter sido o melhor piloto da Yamaha a cruzar a linha do Grande Prémio de Itália de MotoGP tornou o 13.º lugar “menos desapontante”.

“Ter sido a primeira Yamaha a cruzar a linha de chegada torna as coisas um pouco menos desapontantes mas a diferença para o vencedor – 26 segundos – é o que realmente importa e é uma grande diferença”, sublinhou o piloto natural de Almada.

Miguel Oliveira ultrapassou o francês Fábio Quartararo (Yamaha) em cima da meta, batendo o chefe de fila da Yamaha por 0,007 segundos, depois de uma corrida difícil, em que voltou a sentir vibrações na sua mota.

“Faltou-nos desempenho, ritmo e gerir as vibrações tornou as coisas quase impossíveis”, sublinhou Oliveira.

O piloto, de 30 anos, explicou que o esforço para acompanhar o grupo que rodava à sua frente significou “levar os pneus ao limite, sem hipóteses de gerir nada”.

“Foi uma corrida dura, mas é o que é. Vamos analisar tudo e tentar melhorar para Assen”, concluiu.

A nona ronda da temporada foi ganha pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), líder do campeonato, com 270 pontos, no qual Miguel Oliveira é 23.º, com seis.

A próxima ronda será nos Países Baixos, dentro de uma semana.

Artigos Relacionados