Miguel Oliveira foi 12.º classificado na corrida sprint do GP dos Países Baixos

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) terminou hoje como o melhor representante da Yamaha na corrida sprint do Grande Premio dos Países Baixos de MotoGP, 10.ª ronda da temporada, ao ser o 12.º classificado.

Oliveira, que partiu da 18.ª posição, cortou a meta a 12,147 segundos do vencedor, o espanhol Marc Márquez (Ducati), que bateu o irmão Alex (Ducati) por 0,351, com o italiano Marco Bezzecchi (Aprilia) a ser o terceiro.

Marc Márquez, que lidera o campeonato, largou da quarta posição, mas rapidamente se colou ao autor da ‘pole position’, o francês Fábio Quartararo (Yamaha).

Os dois chegaram mesmo a tocar-se, mas o piloto da Yamaha aguentou a liderança. Pelo menos, durante a primeira volta, porque, na segunda, Márquez passou mesmo e nunca mais foi importunado.

Até porque, tal como tem sido costume esta temporada, o irmão Alex rapidamente se colocou como escudeiro de honra, na segunda posição, enquanto Quartararo ia deslizando classificação abaixo.

O dia não era mesmo para o francês, que acabou mesmo por deslizar definitivamente pelo asfalto até fora de prova, depois de perder a frente da sua M-1.

Dessa forma, Miguel Oliveira passava a ser o melhor dos representantes da Yamaha, na frente do australiano Jack Miller (foi 14.º) e Alex Rins (foi 15.º).

Numa altura em que a Yamaha avalia a prestação dos seus pilotos para decidir no verão quem irá ser dispensado para acomodar o turco Toprak Razgatlioglu, contratado para 2026, o português voltou a dar provas de subida de forma. Já na corrida anterior, em Itália, tinha sido o melhor dos quatro pilotos da marca japonesa.

Com estes resultados, Marc Márquez aumentou ainda mais a vantagem no campeonato. Tem, agora, 282 pontos contra os 239 de Alex Márquez e os 165 de Francesco Bagnaia (Ducati), quinto classificado.

“Hoje, o meu corpo não ia aceitar mais uma grande queda como ontem [sofreu duas]. Não esperava a vitória, mas comecei na frente e depois defendi a posição. Tentei não cometer erros, pois os pontos são importantes”, frisou o piloto catalão, que este ano pode igualar Valentino Rossi com sete títulos mundiais de MotoGP.

No domingo disputa-se a corrida principal.

Artigos Relacionados