O Paris Saint-Germain venceu esta quarta-feira o Real Madrid por 4-0, em jogo das meias-finais do Mundial de Clubes.
Os campeões europeus, com Nuno Mendes, Vitinha e João Neves de início, beneficiaram de dois erros dos ‘merengues’ nos primeiros minutos para ganhar dois golos de vantagem.
Com superioridade no jogo e no marcador, os parisienses controlaram por completo as operações, e até aproveitaram para aumentar a vantagem ainda antes do intervalo.
Na segunda parte, o PSG limitou-se a controlar o encontro e fechar as contas com o 4-0, da autoria de Gonçalo Ramos. Os gauleses conseguem assim garantir a passagem à final da competição, onde vão encontrar o Chelsea no próximo domingo.
Um real amasso
Castigos e lesões levaram os dois treinadores a fazerem algumas alterações. Do lado do Paris Saint-Germain, Luís Enrique trocou Barcola por Dembélé, fazendo ainda lançar o brasileiro Lucas Beraldo para o centro da defesa, por troca com o castigado Pacho.
Já no Real, a principal ausência foi a de Trent Alexander-Arnold, que se lesionou no treino da véspera da partida, à qual se juntou o castigado Huijsen. O espanhol Raúl Ascensio regressou ao eixo defensivo, e Kylian Mbappé fez dupla no ataque com o jovem Gonzalo Garcia.
A partida arrancou com alguns minutos depois da hora marcada, devido ao atraso dos autocarros de ambas as equipas na chegada ao Estádio Met Life, em Nova Jérsia.
Apesar disso a partida iniciou-se em alta rotação, com as duas equipas a procurarem a baliza adversária. Num curto espaço de tempo, Thibault Courtois foi obrigado a duas enormes defesas, a negar os golos a Doué e Dembélé.
Contudo, o guardião belga nada pode fazer à passagem dos seis minutos; apatia de Raúl Ascensio dentro da área, que se deixou antecipar, e Fabián Ruiz a aproveitar uma bola solta para inaugurar o marcador.
Como se um central a comprometer não chegasse, eis que dois minutos depois, António Rudiger perde a bola em zona proibida, isolando Dembélé que, na cara de Courtois, não perdoou. Em menos de dez minutos, as duas ‘casas’ dos centrais ‘merengues’ davam vantagem confortável ao PSG.
Mesmo com os dois golos de vantagem, os parisienses continuaram a dominar a partida, muito balanceados pelas acelerações de Nuno Mendes, alternando entre o corredor esquerdo e o central.
Foi assim sem grande surpresa que o Paris Saint-Germain aumentaram a vantagem no marcador; excelente saída desde a zona defensiva com Hakimi a ser lançado em velocidade pela direita e a servir Ruiz que, dentro da área, fez o 3-0 à passagem dos 24 minutos.
O terceiro golo reduziu a pó os já baixos índices anímicos do Real Madrid, aproveitou o Paris Saint-Germain para continuar a controlar o jogo a seu belo prazer, ameaçando aumentar ainda mais a diferença no marcador.
Ao intervalo, apenas quem não viu o jogo poderia ficar surpreendido com o resultado.
Um passeio com direito a dedicatória
Como seria de esperar, a segunda parte começou a um ritmo bem inferior ao dos primeiros 45 minutos. O PSG permitia agora mais espaço para o Real atacar, mas os ‘merengues’ recorriam sempre a iniciativas individuais para tentar ameaçar as redes de Donnarumma.
O encontro estava resolvido e a segunda parte serviu apenas para os dois treinadores rodarem a equipa, e perceber qual a diferença no resultado final.
As duas equipas tinham espaço para atacar, mas a desinspiração ‘merengue’, e a menor energia dos parisienses impediram verdadeiras oportunidades de golo.
Todavia o resultado acabaria por ser alterado já bem perto do fim; Lee Kang-in é lançado pela direita e serve Barcola que, após algumas fintas, serve Gonçalo Ramos que fechou as contas do jogo com o 4-0, dedicando o golo a Diogo Jota.
O Paris Saint-Germain chega à final do Mundial de Clubes, onde vai encontrar o Chelsea, e tentar juntar mais um troféu na temporada 2024/25.