O presidente da Federação Portuguesa de Futebol falou sobre a possibilidade de a Taça da Liga ou a Supertaça serem disputadas no estrangeiro. Em entrevista ao Expresso, o líder do organismo apontou à quantidade de emigrantes lusos e não excluiu a possibilidade da internacionalização.
“Temos de perceber que hoje o futebol é uma atividade internacional e que não se esgota no espaço e no território nacional. Portanto, quando são colocadas estas possibilidades, colocam-se porque… Quantos emigrantes é que nós temos na nossa diáspora espalhada por este mundo? Quando podemos realizar uma final deste tipo, seja a Taça de Portugal, a Supertaça, a final da Taça da Liga, num outro espaço, temos que perceber que o adepto português é a quem nós prestamos a nossa homenagem não só quando a nossa seleção joga fora, porque esse é o verdadeiro apoio – ainda agora, na Suíça, no apoio à nossa seleção feminina [no Europeu], foi verdadeiramente o nosso décimo segundo jogador”, afirmou.
“O projeto da internacionalização da própria marca, muitas vezes também, ocupa a responsabilidade de se pensar em e de se equacionarem tipologias e em modelos que possam, eventualmente, as finais serem jogadas em espaços internacionais. Aliás, aquilo que é feito por outros países em territórios que interessa estar.”
De seguida, Pedro Proença foi confrontado com as diferenças de se optar por um território com forte índice de lusodescendentes ou o Médio Oriente, onde seria privilegiado o dinheiro.
“No que diz respeito às competições da Federação Portuguesa de Futebol, não está a ser equacionado um território em específico. Os nossos emigrantes também têm o direito a poder partilhar estas boas experiências das nossas equipas”, concluiu.