Real Madrid é o rei das contratações ‘custo zero’: “Não interessa de onde vens ou por quem jogaste. É o melhor que te pode acontecer”

Numa altura em que se gastam muitos milhões no mercado de transferências, mormente na Premier League, o Real Madrid aparenta ser o clube mais eficaz no que a oportunidades a ‘custo zero’ diz respeito.

Esta época, os ‘merengues’ conseguiram contratar Trent Alexander-Arnold, isto após o lateral ter terminado o seu contrato com o Liverpool.

O clube espanhol apenas pagou dez milhões de euros aos ‘reds’ para poder antecipar a chegada do internacional inglês, para que este pudesse participar no Mundial de Clubes.

Arnold sucede a nomes como os de David Alaba, Antonio Rudiger e, mais recentemente, Kylian Mbappé, todos contratados após terem terminado o vínculo com equipas como o Bayern de Munique, Chelsea ou Paris Saint-Germain.

Em declarações à BBC, o jornalista Phil Kitromilides defende que quando o Real está interessado, é impossível resistir.

“Não interessa de onde vens, não interessa por quem jogaste antes. Não interessa qual era o teu clube quando eras pequeno, é isto. Isto é o melhor que te pode acontecer na tua carreira”, diz Kitromilides.

Para justificar esta ideia, o jornalista especialista em futebol espanhol, usa o exemplo de Alexander-Arnold.

“Olhem para o Trent por exemplo – ele estava a jogar pelo seu clube de infância [Liverpool]. Ele não mudaria por qualquer outro clube que não fosse o Real Madrid. É o fascínio, a grandeza”, acrescenta.

Muitos dos jogadores contratados a ‘custo zero’ pelo Real Madrid até podem estar cientes de que os ‘merengues’ podem até não ter possibilidade de pagar aquilo que os seus clubes pedem por eles; contudo, não têm problemas em esperar pelo final do contrato para rumar ao Santiago Bernabéu.

“No Real Madrid, o segundo lugar não é nada, absolutamente, nada. O clube tem um desejo implacável de vencer, todo e cada troféu possível. Esta filosofia ajudou o Real a construir uma aura de mística. É isto que ajuda a convencer grandes jogadores a esperarem pelo fim do contrato com os seus clubes”, justifica Phil Kitromilides.

Artigos Relacionados