Portugal vai defrontar a Alemanha, no jogo da final four da Liga das Nações, esta quarta-feira, a partir das 20 horas. Roberto Martínez esteve presente na conferência de imprensa de antevisão à partida e falou sobre as dificuldades que o adversário deverá colocar.
Dificuldades contra Alemanha: “Acho que não é só Portugal… A Alemanha é uma equipa que arrisca, o treinador está a fazer um trabalho muito interessante. Não é tanto o individual, é mais o coletivo. Gostam de arriscar, do jogo interior. Mas depois, se analisarmos os dados dos últimos oito jogos, as duas equipas são muito muito semelhantes. 16 golos de bola corrida, 8 sofridos. A Alemanha marca mais de bola parada. Mas no geral, é muito semelhante. Acho que é um jogo para mostrar o que estamos a fazer, ter uma ideia muito clara do que mostrámos durante o Europeu, para tentar acrescentar e ajustar conceitos. Respeitamos muito a Alemanha, jogar fora é um duplo-desafio. Para nós é a Alemanha, mas também a oportunidade para atingir o máximo nível num desempenho fora de casa”.
Vitória da Liga das Nações pode mudar opinião sobre a sua prestação: “No futebol, as opiniões são subjetivas. Isso faz parte de ser um selecionador e do meu trabalho. O importante são os dados. Olho para os 28 jogos que jogámos, a equipa mostrou sempre um bom compromisso. Temos o maior número de pontos, de golos, de vitórias durante os 28 jogos ao longo da última década da Seleção. É nisso que o selecionador se foca. Estamos onde queremos estar, na final four da Liga das Nações. Acho que agora precisamos deste jogo para poder continuar o objetivo: ganhar títulos a nível internacional. Aqui temos uma oportunidade. E daqui a 12 meses temos o Mundial. A minha ideia é o contexto global e continuar a trabalhar para preparar a equipa. As opiniões fazem parte”.
Festejos condicionam jogadores do PSG: “Acho que é importante trabalhar com todos e considerar todos os caminhos das últimas semanas. Posso dizer que o aspeto emocional é muito importante para nós. Que o João, o Vitinha, o Gonçalo e o Nuno tenham conquistado a Liga dos Campeões. É contagioso, uma energia positiva. Mas é importante ter uma adaptação boa. No primeiro dia fizeram um treino geral, hoje fizeram um bom treino, e agora é avaliar as próximas 24 horas. Vamos ter dois jogos em quatro dias e precisamos de gerir todos os jogadores. Os níveis de energia, os conceitos táticos… O que precisamos de fazer durante o jogo faz parte. O aspeto emocional é importante, mas a decisão é esperar até amanhã”