Após a vitória por 4-0 de Portugal diante da Geórgia no Campeonato da Europa de sub-21, Rui Jorge admitiu que a partida ficou desde cedo marcada pela expulsão de um jogador georgiano nos primeiros minutos.
O selecionador nacional deixou ainda elogios ao comportamento coletivo dos seus jogadores, assim como para o facto de Portugal ter terminado a fase de grupos sem golos sofridos.
O jogo: “É um jogo que fica condicionado logo no início. É difícil ficar em inferioridade numérica, baixaram o bloco, com menos um é mais difícil defender. Têm de correr mais. Mesmo não tendo conseguido entrar com facilidade na primeira parte, obrigámos a Geórgia a correr. Podíamos tê-lo feito melhor. Não é fácil jogar com uma defesa tão baixa, mas o facto de os termos colocado nesse esforço na primeira parte, permite que com o decorrer do tempo e substituições, tenhamos um final mais simples”, afirmou.
Entrada de Mathias De Amorim: “Era preciso continuar a circular a bola. Mais alguma agressividade. Estando em superioridade numérica teríamos de fazê-lo. Na primeira parte estávamos confortáveis. Com o Mathias… um jogo mais interior, Nazinho a dar profundidade no lado esquerdo”
Coletivo: “Podiam ter qualidade e entrar de uma forma menos boa. Sempre entendi o futebol como desporto coletivo e estes jogadores têm demonstrado isso mesmo. Não interessa quem marca ou joga mais ou menos. Todos têm o seu papel e no momento têm de dizer presente”
Baliza inviolável: “Não sofremos golo em nenhum dos três jogos, o Samuel faz uma boa defesa na primeira parte. Em todos eles podíamos ter sofrido, mas sim, estamos a defender bem. Podemos defender melhor”