O Benfica vai fazer a sua estreia na edição 2025/26 da I Liga em casa do Estrela da Amadora em jogo da 2.ª ronda da prova,, após ter visto o seu jogo da 1.ª jornada diante do Rio Ave ser adiado para 23 de setembro, para poder preparar a eliminatória de acesso à Champions diante do Lille.
O jogo na Reboleira marcará algo inédito nas últimas quatro décadas: o Benfica entrará em campo sem qualquer futebolista brasileiro, algo que não acontecia há 41 anos.
O Benfica tinha, até junho de 1978, uma regra que só permitia jogadores nacionais nas suas fileiras. Nesse, os sócios reuniram-se em assembleia-geral e passaram a permitir estrangeiros na equipa de futebol. Assim, o primeiro estrangeiro foi o brasileiro Jorge Campos, na época 1979/80, proveniente do Boavista.
Curiosamente, de lá para cá, só uma vez o Benfica não teve um brasileiro no plantel: foi em 1983/84 com Sven-Göran Eriksson, ano em que os três estrangeiros do plantel (máximo permitido na altura) eram Glenn Strömberg (Suécia), Michael Manniche (Dinamarca) e Zoran Filipovic (Jugoslávia), de acordo com um levantamento da Lusa.
Ora a venda de Arthur Cabral para o Botafogo quebrou a tradição de haver um canarinho no plantel.
Ao longo dos últimos 41 anos, o Benfica teve quase sempre internacionais brasileiros no plantel. Pela Luz passaram nomes como Mozer, Elzo, Valdo, Ricardo Gomes, Aldair, Luisão, David Luiz, Jonas, Talisca, Mário Jardel, Júlio César, Ramires, entre outros.