Selecionador da Hungria lança jogo com Portugal: “Podem pensar que não temos nada a perder, mas não é esse o caso”

O selecionador nacional da Hungria anunciou esta semana os convocados para os jogos diante da República da Irlanda e Portugal, relativos à fase europeia de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026.

Na conferência de imprensa de anúncio dos convocados, Marco Rossi justificou o facto da lista conter 27 jogadores.

“Temos estado a observar continuamente os jogadores desde os nossos últimos jogos em junho e desde a última pausa de verão, mesmo jogos de pré-época. Infelizmente há alguns que não têm jogado muito, mas temos vários jogadores promissores no principal escalão húngaro e a o nosso princípio base tem sido chamar aqueles que estão em boa forma. No passado, experienciámos situações em que alguns, mesmo sendo melhores jogadores do que outros, não estavam em boa forma e não foram uma grande ajuda para nós, ao contrário de quem estava em boa forma. Estamos a tentar aprender com decisões anteriores”, começou por dizer.

A Hungria fará a sua estreia na fase de apuramento para o Mundial diante da República da Irlanda, seleção que mereceu elogios por parte de Rossi.

“Claro que o primeiro jogo é o mais importante para nós, mesmo que não seja aquele que decidirá a qualificação para o Mundial, mas gostaríamos de começar bem a nossa campanha. A República da Irlanda é uma equipa física, que já estudámos muito e que também defrontámos num jogo particular no ano passado. Na altura, eles jogaram com praticamente os mesmos jogadores que vemos agora, mas desta vez têm Evan Ferguson, que está a ser fantástico na Roma e que provavelmente estará no jogo. A nossa defesa terá de jogar muito bem, ainda que o meu princípio seja que a defesa é sempre o mais importante, o que se torna ainda mais verdade neste momento”, acrescentou.

Relativamente a Portugal, Marco Rossi sublinha que a Hungria terá de estar ao seu melhor nível para tentar lutar pela vitória com a equipa das quinas.

“Portugal? Muitas pessoas podem pensar que não temos nada a perder contra eles, mas não é esse o caso. Temos de estar o melhor possível e só assim teremos uma hipótese de conseguir um bom resultado contra eles. Se seguirmos as nossas táticas perfeitamente, corrermos imenso, pressionarmos e formos mais combativos do que eles, e eles não estiverem na sua forma…”

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